CALEIDOSCÓPIO MUNICIPAL / Nelson de Castro Senra
Em todo e qualquer caleidoscópio, quem com ele brinque, a um toque simples, ao acaso, ao sabor dos sonhos, desligado da realidade, fará cacos de vidros (ou pedras quaisquer, até mesmo valiosas) criarem e recriarem imagens incríveis, completamente imprevisíveis. Tudo se faz, refaz, desfaz, num nada de tempo, sem sentido nenhum, mas ficando a liberdade da imaginação para significar (ou não) o realizado, acontecido naqueles momentos.
De certa forma, assim parece o cotidiano dos pequenos lugares, ou talvez parecesse no passado já há muito passado. Hoje, com tanta e tanta comunicação, todos os espaços são iguais. Mas no passado havia a solidão das pequenas comunidades, e a solidão permitia o surgimento de realidades imaginosas, fantasiosas, irreais mesmo, sem ecos. assim sendo, naqueles lugares isolados ficava possível, com alguma imaginação, colocar pedaços (cacos) da realidade no interior de um imenso caleidoscópio e deixá-los esgarçar pessoas e eventos no limite do absurdo.
Exagerar para fazer rir, nada mais, sem compromisso com o verossímil.
Serviço:
Caleidoscópio Municipal
Nelson de Castro Senra
Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-5413-3
Formato 14 x 21 cm
64 páginas
1ª edição - 2017
De certa forma, assim parece o cotidiano dos pequenos lugares, ou talvez parecesse no passado já há muito passado. Hoje, com tanta e tanta comunicação, todos os espaços são iguais. Mas no passado havia a solidão das pequenas comunidades, e a solidão permitia o surgimento de realidades imaginosas, fantasiosas, irreais mesmo, sem ecos. assim sendo, naqueles lugares isolados ficava possível, com alguma imaginação, colocar pedaços (cacos) da realidade no interior de um imenso caleidoscópio e deixá-los esgarçar pessoas e eventos no limite do absurdo.
Exagerar para fazer rir, nada mais, sem compromisso com o verossímil.
Serviço:
Caleidoscópio Municipal
Nelson de Castro Senra
Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-5413-3
Formato 14 x 21 cm
64 páginas
1ª edição - 2017